segunda-feira, 4 de julho de 2011

O plano secreto para matar Hitler

O plano Julho, liderado pelo Coronel Claus von Stauffenberg, foi o que mais se aproximou de assassinar Adolf Hitler e acabar com o governo nazista.

Muitos oficiais de alto escalão do Wehrmacht (Exército Alemão) estavam atemorizados com os crimes horrendos cometidos contra civis e tropas inimigas, considerando essas ações moralmente incorretas. Casualidades entre as forças alemães eram enormes e muitos oficiais acreditavam que esta guerra aconteceu devido a insistência de Adolf Hitler em perserguir estratégias ofensivas desastrosas.

Um número crescente de oficiais do exército decidiu que a única forma de salvar a Alemanha seria eliminar Hitler e seus ajudantes e encenar um golpe. Eles então começaram a negociar um cessar fogo com os aliados, que em julho de 1944 estavam progredindo contra a frança, e então teriam alguma esperança em impedir o progresso de Stalin na frente oriental.

Essa não seria uma missão fácil porque o Governante era protegido com segurança a qualquer hora e seu horário era imprevisível. Tentativas de assassinato anteriores foram abortadas ou fracassaram porque os planos de Hitler mudaram na última hora. Ele havia se tornado paranóico e solitário e apesar de acreditar que poderia ser morto, ele nunca suspeitou que o atentado viesse de dentro de seu próprio grupo.

Stauffenberg era o único conspirador com acesso regular ao Governante. Ele era uma estrela em ascendência no Wehmacht, um bonito alemão aristocrata que era o oficial mais jovem a receber o título de coronel, mas que havia ficado desiludido com a matança criminosa de tropas e civis. Ele se feriu na África do Norte um ano antes, perdendo seu braço direito, dois dedos da mão esquerda e seu olho direito, o que significava que a tarefa seria ainda mais difícil de ser cumprida.

Stauffenberg teria que atender a uma reunião com Hitler na sede militar alemã oriental, a 'toca do lobo', em Rastenburg, Prussia oriental (agora Ketrzyn, Polônia) no dia 20 de julho de 1944. Stauffenberg chegaria naquela manhã com tempo suficiente para preparar duas bombas antes da reunião às 13:30h. Ele pediria para se sentar perto do Governante, porque seus ferimentos o deixaram com problemas de audição. Dessa maneira ele teria certeza de que a bomba iria ficar o mais próximo do alvo possível. Stauffenberg seria chamado para deixar a reunião por seu ajudante, Tenente Werner von Haeften, deixando a bomba para trás.

Imediatamente após a explosão, Stauffenberg e von Haeften voariam de volta para Berlim. General Erich Fellgiebel mandaria um sinal para a sede do Wehrmacht em Berlim confirmando que Hitler estava morto antes de cortar todas as comunicações da Toca do Lobo. Assim que eles recebessem a mensagem, General Friedrich Olbricht e General Erich Fromm iniciariam a revolta. Quando Stauffenberg chegasse em Berlim ele tomaria o controle do exército com o Marechal Erwin von Witzelben e General Ludwig Beck seria nomeado o líder provisório do governo. Antes da chegada de Stauffenberg, Olbricht deveria tomar o controle das estações de rádio e mandar um telegrama para todos os distritos do exército informando sobre a tomada militar de poder.

Mais o Plano deu errado...

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